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Patologias

Hallux valgus ou hálux valgo, popularmente conhecido comojoanete, é um desvio lateral acentuado do primeiro pododáctilo, o háluxou dedão do pé.


O desvio lateral pode ocorrer na articulação entre o primeiro metatarso e a falange, formando o joanete clássico, com a proeminência óssea na base do hálux, ou entre as duas falanges, formando o hálux valgo interfalangeano, ou interfalângico.


Existem duas classes de causas para esta deformidade: as intrínsecas (ligadas à pessoa) e extrínsecas (ligados ao meio). Dentre as causas intrínsecas, destacam-se os fatores genéticos (história familiar), doenças sistêmicas pré-existentes (artrite reumatóide ou outras doenças reumáticas), anatomia óssea do pé, frouxidão ligamentar etc. Dentre as causas extrínsecas, principalmente o uso de calçados inadequados, com destaque para o sapato de salto alto e ponta fina.

Metatarsalgia resulta de dores na parte anterior do pé (antepé), na area dos metatarsos. A dor na região anterior do pé pode ser multifatorial; desalinhamento dos metatarsos, neuroma de morton, fraturas de estresse, sobrecarga mecanica, calosidades diversas etc.

O Hallux Limitus, é uma desordem na articulação do grande dedo do pé com o primeiro metatarso. Muito se confunde com o Hallux Valgos (a JOANETE), porém apesar de ocorrerem na mesma "junta", são patologias diferentes. Ocorre um desgaste nesta junta, por diferentes fatores, o que limita a movimentação desta ou até mesmo ocorre perda total da mobilidade local. A partir deste ponto se denomina Hallux Rigidus.  Pode ocorrer bilateralmente (60 a 80 % dos casos).


O tratamento nos casos mais brandos é inicialmente conservador, quando indicado cirurgia pode ser realizado pela Técnica minimamente invasiva também.

A fascite plantar refere-se a uma dor plantar, no ponto de origem da fascia plantar, na tuberosidade medial do calcâneo. Caracteriza-se por uma inflamação ocasionada por microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração das fibras fasciais que se originam no osso (SNIDER, 2000; HEBERT et. al; 2003; CYRIAX ; CYRIAX, 2001). Embora pareça não estar diretamente relacionada a nenhum tipo específico de pé, a fascite plantar surge com maior freqüência em indivíduos obesos (SNIDER, 2000; RIDLE et. al., 2004). Suas manifestações caracterizam-se pela dor local e ao redor da base do calcâneo e no arco plantar, principalmente ao levantar-se da cama, ou após um período de repouso (GRISOGONO, 2000; MEIJA ; KALB, 2000). Para Peterson ; Renström (2002), a pronação excessiva do pé, apresenta maior probabilidade no desenvolvimento desta doença, em virtude do aumento da resultante de força na aponeurose, em conseqüência do alongamento do arco e expansão dos dedos.
 

O tratamento fisioterapêutico da fascite plantar consiste na utilização de órteses, compradas prontas, para amortecimento do calcanhar, acompanhado de recursos de analgesia e combate ao processo inflamatório, e exercícios que promovam a diminuição da tensão no tendão calcâneo e na fascia plantar, sendo o alongamento, o exercício mais comumente utilizado (SNIDER, 2000).

É a fusão óssea ( sinostose ), cartilaginosa ( sincondrose ) ou fibrosa ( sindesmose ) congênita entre 2 ou mais ossos do tarso ( calcâneo, cubóide, navicular, cuneiformes e tálus ). As coalizões tarsais mais comuns são a calcaneonavicular e a subtalar média ( 50% de cada ). 

É um distúrbio genético autossômico dominante. Por alguma causa ainda desconhecida ocorre a falha na segmentação do mesênquima primitivo do tarso durante o desenvolvimento embriológico.

A barra calcâneonavicular é a que mais se manifesta com sintomas; a subtalar média muitas vezes é assintomática toda a vida.

Os pacientes apresentam um quadro de dor vaga na articulação subtalar, que piora com as atividades físicas e alivia com o repouso. O pé está evertido, a inversão passiva é dolorosa e existe encurtamento dos fibulares.

 

Pode haver pé plano-valgo rígido. Quando o paciente fica na ponta do pé o arco longitudinal não se forma e o calcâneo não variza. Costumam começar a ficar sintomáticas a partir dos 8 anos, quando podem ossificar.

 

Normalmente as barras calcaneonaviculares se tornam sintomáticas mais cedo, dos 8 aos 12 anos, enquanto que as barras subtalares costumam se tornam sintomáticas mais tarde, entre os 12 e 18 anos.

TRATAMENTO

Conservador: 1/3 dos pacientes tem bons resultados; é mais paliativo, já que os resultados a longo prazo podem ser ruins

Palmilhas: para suporte do arco longitudinal do pé, repouso, bota gessada com apoio por 3 a 6 semanas         

Cirúrgico: pacientes com sintomas persistentes, sem melhora com o tratamento conservador.

Deformidade comum, onde o arco longitudinal do pé encontra-se diminuído, fazendo com que o bordo medial fique mais próximo ou até encoste no solo enquanto o paciente está em pé.


A maioria é congênita, mas pode ser causada por desequilíbrios neuromusculares, traumatismos, doenças articulares, doenças sistêmicas, etc.


- Geralmente os pés planos são assintomáticos.

- Os pais referem que os calçados dos filhos se deformam com facilidade, gastando mais a parte interna do solado.

- A borda medial do pé encontra-se próxima ou em contato com o solo, com valgismo do calcâneo e abdução do antepé.

TRATAMENTO
Palmilhas para elevação do arco longitudinal do pé, com cunha medial para melhorar o valgismo do calcâneo. Em pés com sintomas persistentes, indica-se a cirurgia.

Deformidade complexa do pé, evidente já ao nascimento. Nem todos os PTCs têm a mesma gravidade, porém todos exibem os mesmos componentes de deformidade: adução do antepé, inversão ( supinação ) do antepé, calcâneo varo e eqüino fixo ( CASE ).

As alterações de partes moles variam desde leves até graves. Pode ocorrer como um distúrbio isolado ou associado a várias síndromes ou anomalias ( artrogripose, mielomeningocele, agenesia sacral, síndrome de Streeter, síndrome de Larsen, nanismo distrófico, mielodisplasia e síndrome de Freeman-Sheldon ).

Crianças com PTC devem ser investigadas para a presença de displasia do quadril, torcicolo congênito e hérnias inguinais, já que a incidência desses distúrbios é maior nesses pacientes.

O pé torto, se não for corrigido, evoluirá para uma deficiência grave.

O objetivo terapêutico do tratamento é obter e manter o pé numa posição plantígrada.

O tratamento deve ser iniciado assim que é feito o diagnóstico, preferencialmente na primeira semana de vida.

No neonato, o tratamento se faz por manipulação seguido de aparelho gessado para ser mantida a correção conseguida pela manipulação. As correções com início após a 1ª semana podem ser mais difíceis. O gesso é trocado semanalmente e, na maioria das vezes, as deformidades são corrigidas dentro de 2 a 3 meses. A porcentagem de êxito com o uso de gesso, na literatura, varia de 15 a 95%.

Quanto maior forem as deformidades, maior a possibilidade de recorrência. Deformidades que não responderam ao tratamento com trocas gessadas devem ser tratadas cirurgicamente.

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